A pesca é uma actividade económica que, nos últimos anos, evoluiu, muito mais além que a mera recolha e utilização dos recursos marinhos, sendo hoje uma actividade científica. Decerto porém, o que nos merece atenção é o facto da pesca desportiva amadora se encontrar numa fase de interrogação, de se definir a si mesma. Essas interrogações passam sobretudo sobre a sua sustentabilidade, que variam muito sobre as vantagens na saúde do desportista como igualmente na forma como se intensificam as relações interpessoais e como se organizam os grupos e como se tomam decisões. Sobressai pois esta actividade como potencial atração turística. Tal ideia já não é nova, pois a mesma está incluída em roteiros turísticos por exemplo no Senegal, Seicheles, Tailândia. Nos países europeus esta pratica-se, mas não em termos que denominemos como totalmente turísticos, a não ser nos Açores.
Em Portugal é uma actividade constante mas com um humilde crescimento, apesar disso as suas vantagens não podem ser menosprezadas. É uma actividade de preservação marinha pois é realizada tradicionalmente em pequenas embarcações, tecnologicamente bem equipadas, com um número restrito de tripulantes, com recurso a cana e anzóis e isco natural, utilizado para o efeito, pelo que a captura de peixe é bastante limitada, e ainda os restos do isco são lançados ao mar alimentando os seres marinhos e, para além disso, o material utilizado está a ser gradualmente substituído por material biodegradável.
Por outro lado, os seus efeitos são benéficos, não somente pela aquisição de alimentação fresca e saudável, mas o convívio, o envolvimento no meio natural, a troca de conhecimentos, e o afastamento temporário do stress, fazem desta actividade um importante conjunto de benefícios para a saúde e bem-estar, além de que contribuem para um maior conhecimento do ecossistema marítimo.
Tal potencial não pode passar despercebido no oceano do turismo!
La pesca es una actividad económica que, en los últimos años ha evolucionado mucho más allá de la mera recogida y utilización de los recursos marinos, siendo hoy una actividad científica. Sin embargo, lo que nos merece atención es el hecho de que la pesca deportiva amateur se encuentra en una fase de interrogación, de definirse a sí misma. Estos interrogantes pasan sobre todo sobre su sostenibilidad, que varían mucho sobre las ventajas en la salud del deportista, así como en la forma en que se intensifican las relaciones interpersonales y cómo se organizan los grupos y se toman decisiones. Por su parte, esta actividad se posiciona como potencial atracción turística. Tal idea ya no es nueva, pues está incluida en itinerarios turísticos por ejemplo en Senegal, Seychelles y Tailandia. En los países europeos esta se practica, pero no en términos que denominemos como totalmente turísticos.
En Portugal es una actividad constante, pero con un escaso crecimiento, sin embargo, sus ventajas no pueden ser ignoradas. Es una actividad de preservación marina que se realiza tradicionalmente en pequeñas embarcaciones, tecnológicamente bien equipadas, con un número restringido de tripulantes. Se utilizan recursos como caña, anzuelos y cebo natural, por lo que la captura de pescado es bastante limitada, y los restos del cebo se lanzan al mar alimentando a los seres marinos. Además, el material utilizado se está sustituyendo gradualmente por material biodegradable.
Por otro lado, sus efectos son beneficiosos, no sólo por la adquisición de alimentación fresca y saludable, también por la convivencia y la participación en el medio natural. El intercambio de conocimientos, y el alejamiento temporal del estrés, hacen de esta actividad un importante conjunto de beneficios para la salud y el bienestar, además de que contribuyen a un mayor conocimiento del ecosistema marítimo.
¡Tal potencial no puede pasar desapercibido en el océano del turismo!
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